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Pode faltar cacau no mercado em 2025

  • Foto do escritor: Folha Notícias
    Folha Notícias
  • 25 de mar.
  • 2 min de leitura

Seca na Costa do Marfim vai prejudicar oferta


         A colheita do cacau na Costa do Marfim deve encolher em 40% devido a uma seca prolongada que atinge o país. A colheita de 2025, que começa no próximo mês de abril, tende a ficar entre 280 a 300 mil toneladas de amêndoas, bem abaixo das 500 mil toneladas colhidas no ano passado, segundo dados do Conselho de Café e Cacau.     

 


Quantidade e qualidade comprometidas

         Os agricultores marfinenses apontam que as poucas chuvas comprometeram tanto a quantidade quanto a qualidade dos grãos, tornando a safra atual uma das mais problemáticas já registrada.

         Segundo eles, normalmente, a safra intermediária deveria estar bem desenvolvida desde novembro ou dezembro. No entanto, apenas no final de fevereiro as flores e pequenas vagens (conhecidas como cherelles) estão começando a aparecer, e em quantidade reduzida.



         “Teremos que ser pacientes e esperar a partir de junho para ver se a atividade realmente decola”,

alertou um exportador da cidade portuária de San Pedro. Na capital do país, Abidjan, a situação é semelhante, com algumas fazendas relatando a presença de apenas um ou dois frutos prontos para a colheita.


Poderá faltar cacau em 2025

         A seca prolongada afeta o tempo necessário para que as vagens se desenvolvam completamente. Como as flores de cacau levam cerca de 22 semanas para atingirem a maturidade, o atraso pode comprometer ainda mais a oferta de grãos no mercado global, pressionando os preços e gerando preocupação entre os compradores e investidores.

         A crise na produção marfinense pode ter impacto direto na indústria global do chocolate, uma vez que a Costa do Marfim é o maior produtor mundial de cacau. Especialistas do setor alertam que, caso o clima não melhore nos próximos meses, os efeitos da escassez poderão ser sentidos em toda a cadeia de suprimentos, desde os agricultores locais até os consumidores finais.

Fonte: Mercadodocacau e Reuters

 

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